Acredito que, assim como eu, ninguém esperava a volta do clássico 'O Rei do Gado' (1996), novela de Benedito Ruy Barbosa no Vale a Pena Ver de Novo. Alguns já davam como certa, 'Mulheres Apaixonadas' (2003), mas para a surpresa de todos, vamos ter novamente a oportunidade de acompanhar a rivalidade das famílias Berdinazzi e Mezenga pela terceira vez na faixa de reprises do plim plim.
Como já tradição aqui no blog, listamos 5 motivos que podem te motivar a dar mais uma chance para este clássico e aos que ainda não assistiram quem sabe se aventurar nessa história:
Abordagem do tema MST
'O Rei do Gado' estreou em 17 de junho de 1996, dois meses após a morte de 19 trabalhadores sem-terra em Eldorado dos Carajás, no estado do Pará. Foi a primeira vez que a reforma agrária e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) foram abordados em uma telenovela. O tema teve grande repercussão na mídia e na sociedade.
Já pode pedir música no Fantástico
Três vezes já dá direito a pedir música no Fantástico, certo? Pois então, 'O Rei do Gado' pode pedir, porque em 2022 essa é sua terceira reprise. A primeira foi em 1999, a segunda em 2015. Lembrando que a novela já foi reprisada no canal VIVA em 2011.
Novela que lançou grandes nomes
'O Rei do Gado' foi a primeira novela dos atores: Caco Ciocler, Emílio Orciollo Neto, Marcelo Antony e das atrizes Mariana Lima e Lavínia Vlasak.
Papéis marcantes para atores
Antonio Fagundes, Carlos Vereza e o saudoso Raul Cortez interpretaram papéis que marcam suas carreiras: Bruno Mezenga, Senador Roberto Caxias e Geremias Berdinazzi. Patrícia Pillar passou dez dias entre os cortadores de cana para a composição da sua forte e bela Luana Berdinazzi, personagem que lhe rendeu muitos elogios.
Fábio Assunção, com seus 25 anos, viveu seu primeiro grande momento na TV, interpretando o rebelde Marcos Mezenga.
Novela premiadíssima
'O Rei do Gado' conquistou ótimos índices de audiência em sua exibição original em 1996 e ganhou o Troféu Imprensa de melhor novela daquele ano.
A primeira fase da novela é considerada um dos grandes momentos da teledramaturgia brasileira. Seus sete primeiros capítulos mostraram a decadência do ciclo do café e a participação do Brasil na II Guerra Mundial e foram transformados pela Divisão Internacional da Rede Globo, em uma minissérie nomeada 'Giovanna e Henrico'. A obra foi selecionada como hors-concours no Festival Banff do Canadá, entre 720 produções de 38 países.