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Top 5: Livros-Reportagem

O post de hoje tem é uma seleção muito bacana de livros-reportagem. Esse gênero literário-jornalístico, muita vezes ofuscado pelas biografias, fazendo com que não tenham o seu merecido destaque. Seja nas livrarias ou nas estantes dos amantes de livros. Esse gênero mostram histórias que aconteceram de verdade.

Confiram alguns livros:

STASILÂNDIA, DE ANNA FUNDER

Se você tentasse atravessar o muro de Berlim do lado Oriental - o comunista - para o Ocidental, ou vice-versa, não tinha conversa: era metralhado sem poder dizer nada. Essa esquema de segurança foi montado pela Stasi, a polícia não-tão secreta da Alemanha Oriental. Neste livro, a australiana Anna Funder conta as histórias de vítimas e ex-agentes da Stasi, reconstruindo as ações do esquadrão de elite do governo alemão-oriental, que deixaram cicatrizes históricas no povo da Alemanha unificada.

ESTAÇÃO CARANDIRU, DE DRAUZIO VARELLA

Em 1992, a Polícia Miltar do Estado de São Paulo entrou no presídio do Carandiru para conter uma rebelião e matou 111 detentos. Três anos antes, o médico Drauzio Varella começou um trabalho voluntário na prisão para conscientizar os internos dos riscos e perigos da AIDS, porém, acabou ajudando a socorrer a mais bizarras emergências e ouviu dos pacientes, histórias sobre a organização e contrato social do presídio. Uma grande oportunidade para entender uma história de outra ótica. Em vez de ver os detentos como criminosos, o livro os apresenta como os humanos que são.

HIROSHIMA, DE JOHN HERSHEY

Estamos acostumados a pensar nos bombardeios nucleares às cidades japonesas, no fim da Segunda Guerra Mundial, pela ótica dos Estados Unidos, os responsáveis pelo ataque. As vítimas são sempre números - foram mais de 100 mil mortos -, a catástrofe é sempre mundial, mas o que aconteceu às pessoas que estavam em Hiroshima no dia do ataque e sobreviveram? Como foi o bombardeio pela ótica das vítimas? Para escrever este livro, John Hersey conversou com os sobreviventes do ataque nuclear sobre a tragédia e suas consequências.

HOLOCAUSTO BRASILEIRO, DE DANIELA ARBEX

Para escrever este livro, a jornalista Daniela Arbex conversou com ex-funcionários e pessoas ligadas ao dia-a-dia ou às pessoas que foram internadas no Hospital Colônia de Barbacena, administrado pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais entre 1903 e a década de 1980. Na publicação, Arbex conta a história de alguns dos 60 mil mortos pela administração do hospital psiquiátrico, que lucrou, pelo menos, R$ 600 mil com a venda de corpos. Além disso, não havia política nem fiscalização na internação de pessoas e, segundo relata a jornalista e os entrevistados, foram recolhidos à instituição prostitutas, mendigos, homossexuais e pessoas de outros grupos marginalizados.

A SANGUE FRIO, DE TRUMAN CAPOTE

Este livro do norte-americano Truman Capote é considerado o marco inicial do jornalismo literário, corrente jornalística que “empresta” a narrativa da literatura, descrevendo fatos de forma mais narrativa, como nos livros de ficção. Publicado em 1967, relata a história de como o autor se envolveu com um homem preso que assassinou uma família no Estado do Kansas, nos Estados Unidos, para contar a história do crime de todos os ângulos possíveis.

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